As multas aplicadas pelo Governo do Amazonas durante a 9ª fase da operação Tamoiotatá 3, desencadeada no sul do Amazonas em combate aos crimes ambientais, ultrapassam R$ 76 milhões. Os dados parciais mostram que a maioria das sanções foi expedida em decorrência da constatação do desmatamento ilegal, de queimadas e polução atmosférica.
A 9ª fase da operação ocorreu entre os dias 4 a 23 de setembro. Durante este período, as ações foram realizadas por fiscais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema) da Polícia Civil (PC-AM), do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) da Polícia Militar (PMAM) e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), com apoio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Conforme o relatório parcial da operação, além da aplicação das multas foram expedidos, ainda, 66 autos de infração, realizadas 25 apreensões de equipamentos utilizados para promover desmatamento, como motosserras, rolos de arames, máquinas de solda, dentre outros.
Houve, ainda, o embargo de 26 áreas, que totalizaram 6.850.612 hectares.
Dados parciais da 1ª a 9ª fase
A operação Tamoiotatá 3, a maior força-tarefa integrada de combate aos crimes ambientais realizada pelo Estado, entrou em atividade em março deste ano.
Até setembro foram realizadas nove fases. Durante esse período foram percorridos 37.837 quilômetros em todo o sul do Amazonas, sendo fiscalizados 382 pontos, aplicados 218 autos de infração, mais de R$150 milhões em multas, embargadas 288 áreas, que totalizam 1.130.309,299 hectares.
A operação resultou, ainda, na prisão de quatro suspeitos, em 63 apreensões e 36 notificações.
Atualmente, a operação encontra-se na 11ª fase. Os dados relacionados à 10ª fase estão em processo de consolidação.
Agência Amazonas