Integrante desde o último mês de agosto do Grupo de Trabalho de Tecnologia e Inovação (GT-TI), do “Fórum Amazonense de Petróleo e Gás Natural (FAMP&G)” – que seria realizado em dezembro na Arena Vasco Vasques, mas que foi adiado por conta de problemas relacionados à vazante dos rios para nova data a ser definida ainda neste mês de novembro -, a Suframa tem contribuído com discussões para a criação de ações voltadas ao fomento do setor de petróleo e gás natural no Estado. A instância foi instituída em maio deste ano para ordenar, articular e apoiar as ações das organizações que atuam no setor e desenvolver a cadeia de valor de petróleo e gás natural.
Um dos principais objetivos é ampliar a exploração do gás natural, como forma de diversificar a matriz econômica no estado. Atualmente, cerca de 60 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) são usuárias do gás natural.
Na sexta-feira (10), o GT-TI do FAMP&G se reuniu na sede do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT) para abordar as regras e ritos envolvendo o funcionamento dos repasses de recursos disponíveis em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) nas áreas de Petróleo, Gás e Energia no Amazonas, regulados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, a empresa Eneva explicou procedimentos internos, perspectivas e temas estratégicos na área de PD&I.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, explica que a participação da Autarquia em encontros que promovem o desenvolvimento socioeconômico na região atende um dos principais objetivos estratégicos que é o de “Estimular novos investimentos na sua área de atuação” (OEO1). Além disso, frisa Saraiva, está em conformidade como uma das atividades elencadas no Plano Estratégico 2022 – 2025 da Autarquia: “Estabelecer articulação e coordenação com os entes federativos, estaduais e municipais, instituições de ensino e pesquisa para criar sinergia de políticas públicas que resultem na melhoria da qualidade de vida da população e na proteção da floresta amazônica, referentes à área de sua abrangência” (OE03).
“Numa das próximas reuniões do nosso grupo de trabalho, a Suframa deve apresentar o funcionamento dos recursos oriundos da Lei de Informática da Amazônia e com o objetivo de colaborar na elucidação das leis, normativos e seus acessos, a fim de fortalecer as atividades de PD&I e de amadurecer o ecossistema de inovação e empreendedorismo na região sobretudo na área de petróleo e gás natural no Amazonas”, explica o servidor Doriel Andrade, da Coordenação-Geral de Desenvolvimento Regional (CGDER/Suframa), que representa a Autarquia nas reuniões ordinárias do GT-TI.
O de Tecnologia e Inovação é um dos seis grupos de trabalho criados pelo FAMP&G. Os outros são: Recursos Humanos; Meio Ambiente; Cadeia de Suprimentos; Arcabouço Legal e Regulação; e Logística e Infraestrutura.
Integrantes
Entre as instituições integrantes do FAMP&G estão: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti); Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT); Associação Comercial do Amazonas (ACA); Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam); Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Ciama); Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Universidade Federal do Amazonas (Ufam); Universidade do Estado do Amazonas (UEA); Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema); Companhia de Gás do Amazonas (Cigás); Sebrae; Serviço Nacional da Indústria (Senai); Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam); Instituto Centro de Tecnologia de Software (ICTS); Eneva; e Petrobras.