Prejuízo ao crime organizado ultrapassa R$ 570 milhões; entorpecentes apreendidos representam mais de 40% desse valor
As Forças de Segurança do Amazonas realizaram 421 prisões e a apreensão de cerca de 20 toneladas de entorpecentes, entre janeiro e novembro de 2023, durante as ações realizadas no âmbito da operação Hórus/Fronteira Mais Segura. O prejuízo ao crime organizado ultrapassa R$ 570 milhões, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), por meio do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGI-F).
No período, também foram apreendidos produtos ilegais e objetos utilizados para a prática de crimes, incluindo armas, munições, embarcações, combustível, entre outros. Além disso, mais de R$ 60 mil em espécie foram encontrados durante as ações.
As drogas interceptadas pelos agentes que atuam na operação Hórus somam quase 20 toneladas. A maconha tipo skunk acumula a maior quantidade de entorpecentes apreendidos, com mais de 14 toneladas, o que representa um dano superior a R$ 240 mil ao crime.
Em pouco mais de 11 meses, foram apreendidas, ainda, 70 embarcações e mais de 410 mil litros de combustível que seriam utilizados para cometimento de atos criminosos nos rios do Estado. Os policiais também apreenderam 101 veículos e mais de 5 mil munições.
Um total de 25 toneladas de pescado e caça ilegal foram apreendidas no período, além de 97 animais vivos. Já as apreensões de minérios chegam a 605 metros cúbicos. As ações reforçam o combate ao crime organizado no Amazonas, com a atuação das Forças de Segurança.
Operação Hórus
A operação Hórus/Fronteira Mais Segura é uma parceria entre o Governo Federal e o Governo do Amazonas. Foi criada a partir do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que visa o combate a crimes fronteiriços em todo o Brasil. No Amazonas, a operação é coordenada pela SSP-AM, por meio do GGI-F.
A operação conta com um efetivo de policiais civis, militares e federais, além do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC). O efetivo fica distribuído entre municípios estratégicos, além da Base Fluvial Arpão, ancorada nas margens do município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus).