Policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) participaram, nesta segunda-feira (19/02), do curso de Atendimento Pré-Hospitalar de Combate (APH) tático, visando aprimorar as técnicas de primeiros socorros em operações. O objetivo é fornecer cuidados médicos aos policiais de forma rápida e eficaz, a fim de garantir a sobrevivência do ferido e a minimização dos danos causados pelos eventos em combate.
Conforme o delegado Juan Valério, coordenador da Core-AM, o curso sempre ocorre em razão da necessidade de haver um preparo em situações emergenciais, tendo em vista que as atuações das autoridades são fatores de combate. O atendimento pré-hospitalar tático é o tipo de atendimento médico realizado em situações de emergência e em ambientes onde a segurança não é garantida, como operações policiais, operações militares, desastres naturais e outros.
“A nossa atividade principal é a abordagem em lanchas rápidas que trazem entorpecentes da Colômbia e Peru. Diante disso, nós precisamos fazer o primeiro atendimento caso ocorra algum tipo de intercorrência com um de nossos policiais, principalmente porque também atuamos em situações bem distantes de unidades hospitalares, então nós temos que estabilizar o operador, realizando esse primeiro atendimento”, disse o delegado.
Segundo o coordenador da Core-AM, o curso está sendo desenvolvido em dois dias. Nesta segunda foram ministradas as oficinas práticas, e na terça-feira (20/02) terá um simulado que colocará o policial no ambiente em que opera, ou seja, atuando de forma prática.
O instrutor Júlio Rennê, emergencista de APH tático é responsável por ministrar o curso, pontuou que o foco do treinamento é habilitar os policiais para realizarem o auxílio ao próprio colega de farda, caso ele seja ferido em combate, e também prestar assistência a população ou a pessoas que foram de alguma forma feridas nessa ocasião.
“O intuito é que eles possam prestar o atendimento prévio antes do serviço de urgência/emergência chegar, tendo em vista que a nossa realidade amazônica é muito distante, e as ações são operadas em rios que passam em média duas horas para chegar até o primeiro atendimento médico”, esclareceu.
FOTOS: Lyandra Peres/PC-AM