“O trabalho na polícia para mim é tudo”. A frase é de Marilene Freitas da Silva, 70. Ela é a investigadora da classe especial com maior tempo de atuação na Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). Com 45 anos no cargo, a policial esbanja simpatia e segue compartilhando suas experiências com os antigos e novos colegas de trabalho, no Instituto de Identificação do Amazonas (IIACM), onde trabalha há quase 10 anos.
Marilene ingressou na PC-AM em 1978. Ela recorda que fez o concurso após ser incentivada por familiares e amigos. Ela disse que após o ingresso e passar por toda a qualificação trabalhou em várias delegacias, dentre elas a Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), de Crimes Contra a Mulher (DECCM), mas foi no Instituto de Identificação que passou a atuar por mais tempo.
“Eu gosto de trabalhar, tanto é que eu já podia me aposentar, mas estou trabalhando. Trabalho para mim é tudo, ainda mais na polícia. Eu faço uma coisa que eu gosto”, afirmou a investigadora.
Família e amigos
Foi na Polícia Civil que Marlene viu pela primeira vez o esposo com quem teve um casal de filhos. Mas além da família biológica, ela carrega com ela, os amigos do trabalho, pelos quais mantém o respeito e admiração.
Os sentimentos de amizade são recíprocos, como descreveu a amiga Cezonete Ramos, 53, que é auxiliar administrativa e trabalha com Marilene no IIACM. As amigas trabalham juntas desde 2007. “Adquiri muito conhecimento com ela. “Ela é uma pessoa maravilhosa. Sempre e em qualquer situação, tanto no profissional, quanto no pessoal, pode chegar com ela, conversar que ela sempre ajuda. Tudo o que ela pode fazer por você ela faz”, descreveu.
Cleomar Girão, 43, trabalha com Marilene há 17 anos. De acordo com ela, o tempo só fortaleceu a amizade e o crescimento profissional. “Sou muito orgulhosa por tê-la conhecido. Ela é uma pessoa maravilhosa. Ela sempre teve um aconchego no trabalho e na vida particular. Ela é uma guerreira e amiga que está lá sempre para te ajudar”, afirmou.