Com objetivo de promover o desenvolvimento da produção rural em Rio Preto da Eva (distante a 57 quilômetros de Manaus), a Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), do Governo do Amazonas, promoveu em 2023 programa de capacitação que levou técnicas de produção agrícola aos agricultores do município.
Técnicas voltadas para práticas na cultura das hortaliças, horta caseira, biofertilizantes e compostagem foram levadas por meio de cursos Departamento Pedagógico (Depe), fortalecendo o trabalho local no setor rural. Atualmente, os participantes das oficinas, são destaques em produções agrícolas daquela região.
Dicas que ajudam na melhoria do manejo fazem a diferença para quem está iniciando na agricultura. Os cursos de capacitações além de levar técnicas, incentivam tanto quem está iniciando como quem já trabalha com cultivo possibilitando maior inserção e qualificação para os participantes colocarem em prática e gerarem renda em sua propriedade.
“Elaboramos o projeto do gengibre e logo recebemos os cursos da Sepror que foi além das minhas expectativas. Hoje já estamos colocando em prática os aprendizados do curso, por mais que seja difícil por ser uma cultura que a gente não conhecia, mas tivemos coragem e com os cursos abriu um leque de possibilidades e de conhecimento” destacou a produtora Alenice Pereira, do ramal Casa Branca em Rio Preto da Eva.
Além dos cursos voltados para a melhoria da produção, o sistema também acompanha e monitora o desempenho dos produtores, sugerindo adequações e levando técnicas de melhoramento no cultivo.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Sepror, José Portugal, os cursos levados para os municípios do Amazonas, influenciam na melhoria da produção dos agricultores e alcançam diversos agricultores que estão iniciando ou já tem uma propriedade produtiva. “Os produtores sempre têm uma boa inserção, pegam as práticas dos cursos e trazem para suas propriedades” ressaltou Portugal.
O curso de biofertilizante e compostagem leva aos produtores o processo de criação do adubo natural produzido por meio de produtos disponíveis na propriedade, servindo para a melhoria e resistência das plantas. Para Arlisson Ferreira, além da produção de mandioca e jerimum, os cursos possibilitaram para ele uma renda extra com a venda de biofertilizantes para propriedades vizinhas.
“Além das minhas plantas desenvolverem melhor, eu consigo comercializar o adubo para as fazendas vizinhas. Foi de grande relevância as técnicas ensinadas nos cursos, porque antes eu não conhecia, colocava direto na terra e não tinha conhecimento do processo, mas agora estou tendo muitos resultados usando todos os ensinamentos passado” comenta Arlisson.