Nossas crianças precisam de amor e respeito

Tenho refletido, com a ajuda de alguns autores, sobre a ação humana na construção da vida e da sua própria felicidade. Não considero um fracasso, mas beira a isto. Felizmente, ainda temos exemplos de sociedades antigas e modernas que nos proporcionam alguma esperança.

Naquilo que se refere ao respeito às crianças e adolescentes, os sentidos humanos na vida social são angustiantes. Em sociedades como a nossa há um profundo desprezo pela vida em desenvolvimento, sempre vista com um olhar instrumentalizador, que vai do trabalho forçado à exploração sexual. Nisto há uma total derrota de sentimentos humanos.

Há quem fale em modernidade e domínio da razão nas sociedades capitalistas desenvolvidas, mas o discurso não se mantém por um segundo quando nos deparamos com o abandono de crianças. Abandono não somente no sentido literal, mas nas provas mais elementares de civilidade. Nossas crianças ainda são tratadas como objeto.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tem 34 anos. É um instrumento importante para garantir direitos a essa turma em crescimento. Mas uma cultura perversa ainda permeia a sociedade, levando crianças e adolescentes a todo tipo de violência, inclusive a crimes hediondos.

É preciso mais do que leis. Precisamos de educação para garantir respeito, tolerância e direitos universais. A cultura da violência poderá dar lugar a tudo isso se o Estado cumprir seu papel e a sociedade avançar para uma cultura do acolhimento e do amor.

A luta é dura, mas continuaremos trilhando o caminho da justiça, do respeito e da bondade.

Lúcio Carril
Sociologo

By Portal Arrasta pra cima

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