Temáticas como Inovação na Amazônia, Inteligência Artificial e Crédito de Carbono marcam encerramento do IOT Solutions Congress Brasil

Nesta sexta-feira (7), o segundo e último dia do IOT Solutions Congress Brasil reforçou o que já havia sido destacado 24 horas antes pela maioria dos participantes do evento, realizado no Transamérica Expo Center, em São Paulo: construir soluções para pessoas, empresas, fomentar produtividade, eficiência, criar novos produtos e serviços, além de pensar na sustentabilidade do planeta. Nesse contexto, o evento abordou temáticas importantes como Inovação na Amazônia, Inteligência Artificial, tecnologias 5G e 6G e até Crédito de Carbono.

Com dois estandes, a Suframa também participou (como convidada e de forma gratuita) desse processo de discussão e construção, que foi ratificado pelas três entidades gestoras dos programas prioritários do Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda).

Em palestra realizada no período da tarde, elas destacaram os investimentos com recursos da Lei de Informática em Bieconomia, no Fomento ao Empreendedorismo Inovador, Indústria 4.0 e Modernização Industrial, com abordagem em questões fundamentais para o desenvolvimento econômico e tecnológico da região amazônica. “A temática do evento é de grande relevância no cenário da inovação. Muitas soluções de ponta foram apresentadas pelas startups presentes, bem como nos debates dos palcos. A presença da Suframa e dos Programas Prioritários nesse encontro reforça a importância do Ecossistema de inovação na Amazônia Ocidental e Amapá. Foi possível conhecer as novidades trazidas ao evento, assim como, expor as iniciativas de inovação que estão sendo desenvolvidas nesta gestão da Suframa”, salientou Renato Vernaschi, coordenador do Programa Prioritário pela Softex. Renato, Vânia Vial (CITS) e Carlos Koury (Idesam) ministraram juntos a palestra “Programas Prioritários da Amazônia Ocidental/Amapá: a inovação que muda a economia”.

O IOT Solutions Congress Brasil é uma organização do grupo ICities Smart e apresentou uma variedade de temáticas, com foco no potencial de negócios de IoT no contexto brasileiro. A prevalecência da temática referente à Inteligência Artificial foi nítida. Várias startups apresentaram as investidas que têm feito na área, na busca por resultados positivos diante das tomadas de decisão acerca dos sensores, equipamentos, medições e todos os tipos de IoT. 

Na avaliação do superintendente-adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da Suframa, Waldenir Vieira, a Autarquia teve uma participação relevante, porque também conseguiu interagir com os próprios visitantes, nos dois dias de programação. “Nossos estandes foram muito visitados, os projetos prioritários muito questionados, no sentido de se mostrar o quanto são fundamentais para o desenvolvimento da nossa região, e nossos técnicos também foram bem demandado. Então, acho que, no resumo de tudo e de todos os dias, foi muito positivo para o que nós esperávamos;  está dentro dos objetivos traçados”, sintetizou o superintendente-adjunto. Além dele, a equipe Suframa esteve representada pelo coordenador-geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Arthur Lisboa; o coordenador-geral de Gestão Tecnológica, Rafael Gouveia;  a coordenadora-geral de Comunicação e Assuntos Institucionais, Layanne Raquel; o administrador Adamilton Mourão; os técnicos Carlos Magno Santos (CGDER) e Douglas Carota (CGTEC); e o coordenador de Comunicação e Assuntos Institucionais, jornalista Isaac Júnior.

Números

Ao todo, o evento teve a presença de mais de 110 startups, 50 apoiadores e 5.218 visitantes, com 25% deles engajados na iniciativa solidária que recolheu donativos para a população do Rio Grande do Sul.

O discurso (quase que unânime entre os congressistas) é de que muitas dessas startups já captaram alguns milhões de reais, em comparação com o que se via há pouco mais de uma década, justamente por conta de investimentos pesados em hardware, pessoal, capacitação e outros. Como sequência, o Produto Mínimo Viável (MVP) – que no empreendedorismo, principalmente no contexto de startups, um produto viável mínimo é a versão mais simples de um produto que pode ser lançada com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento – tem saído muito mais rápido, em torno de três meses. O que não ocorria. Em muitos casos esse processo levava até um ano e meio para ser concretizado, segundo comentado por alguns especialistas. 

Sustentabilidade

No quesito sustentabilidade, foi falado do envolvimento da maioria das startups em possíveis transações financeiras que geram crédito de carbono e eficiência energética, correlacionadas a oportunidades de criação de produtos e serviços no mercado e alinhadas a pautas mundiais relacionadas à temática.

By Portal Arrasta pra cima

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