Na reta final para o 26º Festival de Cirandas de Manacapuru (distante 68 quilômetros de Manaus), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, segue o cronograma de atividades para a realização do festival. Entre as prioridades, os serviços de manutenção do Parque do Ingá para os espetáculos nos dias 30, 31 de agosto e 1º de setembro.
Conhecido como Cirandódromo, o complexo que vai receber as Cirandas Tradicional, Flor Matizada e Guerreiros Mura, passa por serviços essenciais para manutenção da infraestrutura.
O diretor de eventos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, José Luiz Santos, afirma que, no ano passado, o local foi contemplado com obras substanciais do Governo do Estado, conservadas ao longo do ano. “Então, aqui, a gente está mais cuidando daquela parte essencial, da parte elétrica, da parte hidráulica, parte de portões de acesso de público, saída de público, questão da área de PcDs e, principalmente, essa questão do piso onde as cirandas se apresentam”, destacou.
O diretor de eventos reforçou que o aparato técnico utilizado no festival, essencial para as apresentações, deve ser considerado, principalmente, quanto ao som e à iluminação. “Nós temos toda a parte de sonorização, é a mesma sonorização que é usada inclusive em Parintins, com os Bois de Parintins, ou seja, é um som de excelente qualidade, é a mesma empresa. Temos toda essa parte de iluminação que faz toda essa parte cênica que cada ciranda tem o seu técnico. Então, isso também acaba abrilhantando mais a apresentação”, explicou José Luiz.
Ainda em Manacapuru, uma reunião foi realizada no Comando do Batalhão da Polícia Militar, onde participaram os representantes da Secretaria de Cultura, das cirandas, além de órgãos do estado e município.
O diretor artístico da Ciranda Tradicional, Thyago Cavalcante, esteve presente e ressaltou que a preparação segue dentro do planejado. “O Parque do Ingá está pronto para receber a festa. Tudo que é o mínimo exigido está pronto e tenho certeza que será um grande festival”, disse o diretor.
Nos galpões das cirandas, o trabalho segue intenso na montagem das alegorias. O presidente da Guerreiros Mura, Renato Teles, fala sobre a expectativa de pisar no Parque do Ingá, mesmo considerando os anos de experiência. “Todo ano é diferente. Eu velo pelo trabalho dos cinco itens, meninas experientes, mas quando elas entram no palco da arena do Parque do Ingá, entram nervosas, geladas, como se fosse a primeira vez. Então, para você saber que as coisas, toda vez, mudam. A gente não compra pronto, a gente está fazendo”, revela Renato.
O presidente da Flor Matizada, Alexandre Queiroz, ressalta a parceria com o Governo do Estado na realização de mais uma edição do Festival de Cirandas. “Estamos na reta final no Parque do Ingá. Temos alguns dias para o festival e a gente já vê a estrutura e, com certeza, o Governo do Estado sempre se preocupa em fazer um grande festival e não vai ser diferente esse ano”, finaliza o presidente.