A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM), e da Delegacia Interativa (DIP) de Tabatinga, participou da Operação Dog Head, deflagrada nesta terça-feira (10/09), coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal, e cumpriu 13 mandados em nome de investigados por integrar uma organização criminosa de alcance nacional.
A Operação Dog Head visou o cumprimento de 127 medidas judiciais, sendo 25 de prisão temporária, 51 de busca e apreensão, 27 sequestros de bens móveis e imóveis e 25 bloqueios de contas bancárias, em nome de integrantes de uma organização criminosa responsável por tráfico de drogas interestadual, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e integração em organização criminosa, com atuação no Distrito Federal e ramificações em outras unidades da Federação.
Conforme o delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, a participação da instituição na operação resultou no cumprimento de 13 mandados, em Manaus e em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), e é mais uma firme contra as organizações criminosas que tentam se instalar no Amazonas.
“É uma determinação do governador Wilson Lima e do secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), coronel Vinícius Almeida, que enfrentemos o crime organizado e batemos firme na musculatura financeira para que eles sofram e não se instalem no nosso Estado, aumentando a sensação de segurança da nossa população”, destacou o delegado-geral.
Segundo o delegado Mário Paulo, diretor do DRCO, em Manaus foram cumpridos nove mandados pelos policiais civis do DRCO, com apoio da Core-AM. Em Tabatinga, a equipe policial da DIP do município realizou o cumprimento de outras quatro ordens judiciais.
“Esses mandados são oriundos de uma investigação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACO/DECOR), da Polícia Civil do Distrito Federal, na qual apontou que as drogas que saem da região de Tríplice Fronteira são enviadas para o Distrito Federal e o dinheiro da venda dos entorpecentes é injetado em contas localizadas no Amazonas”, falou o delegado.
De acordo com o delegado, a organização criminosa utilizava empresas fictícias na região da “Cabeça do Cachorro” para movimentar grandes somas de dinheiro, direcionadas à compra de drogas e ao fortalecimento das atividades ilícitas da facção.