Em uma iniciativa voltada ao estímulo à cidadania, à construção coletiva e ao debate crítico e social, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar realizou, nesta sexta-feira, a 2ª edição do Encontro de Grêmios Estudantis das Escolas Estaduais do Amazonas. Entre estudantes, diretores, professores e técnicos das Coordenadorias Distritais de Educação, mais de 300 pessoas estiveram presentes na atividade, que aconteceu na Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Senador Petrônio Portella, localizada na zona centro-oeste de Manaus.
No total, a rede estadual tem 201 grêmios estudantis ativos, destes, 66 estiveram representados presencialmente pelos integrantes eleitos. Durante o evento, o Departamento de Gestão Escolar (Degesc), da Secretaria de Educação, ressaltou o objetivo da constituição e da importância dos grêmios estudantis, além de tratar sobre temas como o incentivo ao ingresso no Ensino Superior e sobre o programa Pé-de-Meia.
“Os grêmios estudantis são a representação da voz estudantil dentro de um colégio. Eles têm a função de propor melhorias às condições escolares, ouvir seus pares, discutir possibilidades com o corpo docente. Enxergamos eles enquanto multiplicadores também de informações importantes, como os vestibulares”, ressaltou a diretora do Degesc, Aparecida Oliveira.
No mês de outubro, os representantes dos grêmios estudantis das escolas estaduais do interior do Amazonas também terão a oportunidade de participar dessa socialização de atuações. O evento será ao vivo, com transmissão realizada pelo Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam).
Presidente do Grêmio Estudantil do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Gilberto Mestrinho, a aluna Maria Rita Castro, 16, falou como esta organização é valorizada em sua escola. Ainda de acordo com a estudante, a entrada dela no grêmio estudantil teve o objetivo de aprimorar habilidades pessoais de comunicação.
“Eu sei a responsabilidade que é participar de um grêmio estudantil. Na minha escola, disponibilizamos ouvidorias, organizamos as demandas dos estudantes. Entrei porque percebi que estar acostumada a me expressar, me posicionar, pode fazer diferença na minha vida adulta”, finalizou a estudante, que está na 2ª série do Ensino Médio.
Além das apresentações dos agentes educacionais presentes, os próprios estudantes também tiveram a oportunidade de apresentar suas rotinas de atuação por meio de relatos de experiência. As boas práticas adotadas em cada escola puderam ser compartilhadas em coletivo.