A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulga, nesta terça-feira (29/10), o informe epidemiológico de esporotricose humana e animal, uma infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix.
O documento está disponível no site FVS-RCP: www.fvs.am.gov.br . O informe é dividido em dados de esporotricose humana e animal, notificados à FVS-RCP e é atualizado mensalmente, na última terça-feira do mês.
Esporotricose humana
No Amazonas, de janeiro até o dia 29 de outubro, foram notificados 1.348 casos de esporotricose humana, sendo 999 confirmados e 168 estão em investigação. Não há óbitos relacionados à doença. Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (959), Presidente Figueiredo (28), Barcelos (7), Urucurituba (4) e Careiro (1).
Esporotricose animal
No Amazonas, de janeiro a 29 de outubro, foram notificados 2.768 casos de esporotricose animal, sendo 2.101 confirmados, em tratamento 1.279. Foram registradas 815 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é de gatos (97,7%), seguidos de cães (2,3%). Os animais envolvidos são, em maioria (66,1%), machos.
Sobre a esporotricose
A esporotricose é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, que vive naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, podendo infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.
A transmissão para humanos ocorre pela implantação do fungo na pele ou mucosa, por meio de contato com espinhos, palha ou lascas de madeira que estiveram em contato com vegetais em decomposição contaminados pelo fungo. Em caso de suspeita de esporotricose humana, procurar uma unidade de saúde.
Os animais podem transmitir a doença para humanos e outros animais por meio de arranhadura, mordedura ou lambedura e pelo contato com secreções respiratórias e lesões na pele e mucosas. Em caso de suspeita de esporotricose animal, a orientação é levar o animal ao veterinário, com urgência.