“Conectar escolas é uma prioridade do Ministério das Comunicações”, diz secretário de Telecomunicações em seminário

Aconectividade das escolas brasileiras foi um dos destaques do Seminário Educação Conectada, realizado nesta quinta-feira (03) no Hotel Brasília Palace, em Brasília (DF). Representando o Ministério das Comunicações, o secretário de Telecomunicações, Hermano Tercius, participou do painel Políticas de Conectividade: um balanço dos projetos e o desafio da continuidade, onde destacou a principal meta da pasta.

“Conectar escolas é uma prioridade do Ministério das Comunicações. Reforçamos essa missão em todas as agendas que participamos. É um grande desafio, mas estamos trabalhando para que cada vez mais instituições estejam digitalmente inseridas”, afirmou Hermano Tercius.

A meta do governo federal é conectar 138 mil escolas públicas brasileiras até 2026. Segundo o secretário, o ano de 2024 foi fundamental para destravar fontes de recursos e viabilizar a contratação de serviços de conectividade para as escolas.

“No total, mais de 30 mil escolas tiveram a conectividade contratada no ano passado, tanto para conexão externa quanto para a rede interna”, ressaltou.

A coordenadora-geral de Tecnologia e Inovação na Educação do Ministério da Educação (MEC), Ana Dal Fabro, destacou que o desafio vai além de conectar as escolas. Segundo ela, é essencial capacitar os professores para lidar com novas tecnologias e atualizações constantes.

“Temos o desafio da conectividade e, também, de promover um uso mais intencional e pedagógico dos dispositivos digitais nas escolas. Além de levar os equipamentos, é preciso garantir que eles contribuam para a aprendizagem dos estudantes, em vez de se tornarem uma distração”, pontuou Ana.

O Seminário Educação Conectada reuniu importantes agentes envolvidos em projetos para expandir o acesso à internet nas escolas, incluindo aquelas localizadas em áreas remotas do país. Além do Ministério das Comunicações, o evento contou com a participação do Ministério da Educação, da Anatel, do BNDES, da Telebras e da Embratel.