Tarde dourada
O rio corre lentamenteO sol se põe e descansaPor trás do imenso verdeDas árvores da Amazônia. As aves se recolhem noSilêncio da noite cálida,É noite de verãoAs águas vivem a calmariaDa noite, elas tambémDormem ao som das gaivotasQue se debruçam sobre oRio até o romper da aurora. O grande rio desperta, é o amanhecer,As águas barrentas se harmonizamCom o verde da mata misteriosa eO azul do firmamento, devolvendoAo homem a luz que queima,Que arde e faz a paisagem cintilar. Quantas saudades das águasQue correm, se encontram e seDesencontram nos canais vivosDe nossos rios, e, no sobeE desce, leva o homem…