Atuando na produção rural há mais de 20 anos, a agricultora familiar Raimunda Carvalho, de 53 anos, moradora do bairro Puraquequara, zona rural de Manaus, vem se destacando nas produções de hortaliças e piscicultura para comercialização. Ela destaca neste Dia Internacional da Mulher – 8 de março – a importância do protagonismo feminino no campo.
Com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Raimunda é uma das mulheres que receberam os cursos de capacitação em boas práticas na produção de hortaliças, e produção orgânica e de biofertilizantes, além de todo o acompanhamento para o desenvolvimento de sua produção.
“É notável que a mulher tem ganhado muito espaço dentro da agricultura, pois é um trabalho digno, traz um sustento a nossa família. Levamos para toda a sociedade um produto de qualidade, fruto de toda a nossa dedicação”, afirma a agricultora.
Raimunda trabalha com piscicultura na criação de peixes de tambaqui, e na agricultura tipo hortaliças como quiabo, maxixe, alface, manjericão, onde são comercializados em Manaus.
Também no segmento da agricultura familiar, a produtora rural Maria Roselane, de 54 anos, trabalha na atividade desde 2013. Ela ressalta os esforços de todas as mulheres para constituir a melhoria para a sua família.
“Para as mulheres produtoras, que todas possam encontrar uma vivência de trabalho da mesma forma que eu encontrei, apesar de um ritmo de empreendedorismo diferente, como produtora eu me sinto realizada, e que nós possamos cada vez mais empreender da melhor forma nossa área rural”, finaliza Roselane.
Os cursos são coordenados pelo Departamento Pedagógico (Depe) da Sepror, com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam), e das prefeituras municipais. As profissionalizações são voltadas para os produtores rurais de todo o Amazonas.
“Geralmente são as mulheres que tomam a iniciativa para querer aprender novas atividades e conhecimentos técnicos para aplicar em suas produções. Hoje, é uma realidade as mulheres serem a chefe de família, líderes comunitárias, pessoas que tomam decisões para o fortalecimento da produção rural”, finaliza Maria Rose, chefe do Depe da Sepror.