Cerca de 100 estudantes da 1ª série do Ensino Médio, da Escola Estadual GM Josué Cláudio de Souza, na zona leste de Manaus, participaram da palestra “Educar para Respeitar o Envelhecer”. A atividade integra o projeto “EnvelheSER 60+”, da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).
O bate-papo, que contou com apresentação de vídeos e dinâmicas, busca incentivar a conscientização sobre o envelhecimento nos espaços escolar, familiar e comunitário, visando uma mudança cultural, social, vivencial e comportamental entre a sociedade amazonense.
“Esse é somente um dos eixos do projeto ‘EnvelheSER 60+’, que tem como objetivo levar ações lúdicas e educativas de prevenção e combate à violência contra a pessoa idosa do Amazonas. Além disso, existem outros eixos que serão trabalhados, com outras temáticas, envolvendo a comunidade de forma geral”, disse Isana Hipólito, coordenadora do projeto.
A escolha da Escola Estadual GM Josué Cláudio de Souza se deu após levantamento feito, em 2023, pela Sejusc. De acordo com a pesquisa, o Centro de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (Cipdi) registrou altos índices de violência contra o idoso nas zonas leste, norte e sul. A partir disso, a secretaria criou estratégias de enfrentamento e conscientização.
“A nossa proposta é gerar uma sementinha em cada escola que a gente for, e que as unidades de ensino deem continuidade a esse serviço que nós realizamos. É importante que as escolas tenham ações voltadas para essa temática, que o idoso esteja presente dentro da educação também. Ainda neste mês, vamos visitar outras duas unidades, uma na zona norte e outra na zona sul”, concluiu a coordeandora.
Dinâmica
Ao final da palestra, alguns estudantes participaram de uma dinâmica onde tiveram os seus sentidos limitados. O objetivo era que eles vivenciassem algumas das barreiras enfrentadas, diariamente, pela pessoa idosa, como dificuldades na locomoção e na visão, por exemplo.
“Foi muito importante essa atividade, pois nós temos que aprender a respeitar os idosos. Eu tenho 15 anos, mas sofro com sensibilidade auditiva e isso me prejudica em algumas situações, então, imagina como não é para eles?”, indagou a jovem Jéssica Palheta.
A estudante Laura Borges concordou com a amiga. “Achei muito interessante tudo o que aprendemos hoje. No fim das contas, não é sobre respeitar apenas os idosos, mas respeitar a todos, dentro e fora de casa”, avaliou.
